5a Jornada d´Barro na

Espaço Gaia Alter do Chão

28 de setembro de 2024 de 9:00 às 12:00 horas

A 5ª Jornada d’ Barro e a parceria com ASSIC

5ª Jornada d’ Barro foi um momento marcante na história do projeto Gaia d’ Barro 2.0, reafirmando o compromisso com a inclusão e a acessibilidade. Realizada no Espaço Gaia, a jornada contou com a participação especial da Associação Santarena para Inclusão de Pessoas Cegas e de Baixa Visão (ASSIC), trazendo novas perspectivas para o trabalho com bioconstrução.

O dia começou de forma especial, com uma aula de yoga aberta a todos os participantes. Dessa vez, a prática ganhou um significado ainda mais profundo, com a presença vibrante das pessoas da ASSIC, criando uma atmosfera acolhedora e inclusiva. O momento foi uma conexão inicial que uniu o grupo e preparou a energia para as atividades práticas.

Seguindo a programação, realizamos uma palestra focada no sentido do tato e na importância da tactilidade. Os participantes foram convidados a explorar diferentes matérias-primas utilizadas na bioconstrução, sentindo texturas, temperaturas e consistências. Esse exercício sensorial ajudou a criar uma compreensão profunda e inclusiva sobre os materiais antes de peneirar a terra, preparar a massa e aplicar o barro natural 1.0 nas paredes do Espaço Gaia.

Outro destaque foi a colaboração entre os participantes. Aqueles com plena visão atuaram como guias, auxiliando quem tinha dificuldades, promovendo uma verdadeira experiência de troca e empatia. Pessoas de Belterra também se juntaram à jornada, enriquecendo ainda mais a diversidade do grupo.

Para garantir a segurança e o conforto de todos, o espaço foi preparado com rampas, corrimãos e pisos adaptados. Essas adequações foram fundamentais para permitir a mobilidade e a participação ativa de todos, respeitando as diferentes necessidades.

A 5ª Jornada d’ Barro foi uma experiência transformadora, que demonstrou como a bioconstrução pode ser uma ferramenta de inclusão, acessibilidade e conexão. Um dia para celebrar o poder do trabalho coletivo, onde o toque das mãos construiu mais do que paredes: construiu pontes entre as diferenças e reafirmou o compromisso com uma sociedade mais justa e inclusiva.